[Verso 1]
Onde foi aquele moço bom da renascença
Pai gentil das fábulas, romances e poemas?
Quem vai sustentar conosco o peso dessa pena?
Estamos todos esperando a volta do mecenas
E você diz
[Refrão]
Olha, que linda as rosas
Quando eu digo, acorda
Quem se importa?
[Verso 2]
Quando foi que entramos nesse estado de demência?
A cada nova década aumenta a decadência
E quem é que toma as divinas providências?
Eu não tenho pressa, mas me falta paciência
E você diz
[Refrão]
Olha, o raiar da aurora
Quem dormir agora
Vai perder a hora
De ver o sol nascer
[Verso 3]
Pois ainda há tempo para a nova renascença
Pra abençoar nossos romances e poemas
E fazer sorrir a tinta dessas novas penas
Haverá de vir, um dia, a volta do mecenas
[Refrão]
Olha, o raiar da aurora
Quem dormir agora
Vai perder a hora
De ver o sol nascer
[Ponte]
De ver o sol nascer
De ver o sol nascer
De ver o sol nascer
[Refrão]
Olha, o raiar da aurora
Quem dormir agora
Vai perder a hora