O inverno no joelho quando dobra
Estremece e anuncia esta chuva que me acorda
Novas manhãs, rugas e cãs
Eu por engomar
O tempo dá
O tempo tira
O tempo cobra
O tempo dá
O tempo tira
O tempo cobra
A cadeira quase me devora
O teu cheiro no armário ainda não se foi embora
Onan, bom vivã, a paixão de tão vã
Só veio assombrar
Novas manhãs, trincámos maçãs
E a serpente a olhar
O tempo dá
O tempo tira
O tempo cobra
O tempo dá
O tempo tira
O tempo cobra
E a falta que me fazes no meio deste vendaval
Eu só quero que me prendas como mola no senzal
E a falta que me fazes no meio deste vendaval
Eu só quero que me prendas como mola no sizal