[Vinheta 1:]
"Os covardes morrem várias vezes antes de sua morte real, os corajosos só uma vez"
[Verso 1: Diego 157]
Com licença, aos mais velhos bença
Meu muito obrigado aos que acreditaram
E incentivaram, Digo vença!
E não é que venci? Sim, coleciono vitórias
Deixo sem eixo os que usam cabresto
Por vias contraditórias
Foram dias, meses, anos, horas e eu aqui
Tirando leite de pedra quebrando regra
Em prol da cultura daqui
Dias, meses, anos, horas e eu aqui
Fazendo de coração o que aprendi de coração
E aí, menti?!
Claro que não, cê sabe que não
Nunca disse não a quem veio a mim
E ainda assim, houveram os que arrotaram caô por aí
Nunca foi pelo din e sim pelo dom
Pela mensagem passada no som
Que quando eu ouvia via que havia
Almas rimando em frisson
Quantos eu ajudei?
Com quantos eu me ferrei?
A balança pesa pro lado
Dos que ainda me tratam como um rei
Mas eles sabem e eu sei
Que rótulos são rótulos
E maturidade independe de idade
Essa é a verdade desde os primórdios
E a nóia por grana iludiu alguns com migalhas
Meu parça não joga a toalha
Derruba a muralha e ao menos valha
Vivemos a pão e circo em desequilibrio na corda bamba
Só que passa abatido
Tamo entretido com BBB, novela e samba
Geração meme, sem leme na rua e nem sabe o porque
Por que? Responde o porque
De ser corrupto e apontar o poder, porquê?
País ao avesso induz o tropeço
E a bola de neve aqui é funerária
É luta ou luto contra o mundo e siglas partidárias
Saca a Campanha Reaja?
É a tática preta em prática
Aversão da versão dos comédia em comédia
Com rédea de forma apática
Aqui e em qualquer lugar
Fechou com o 2 é só acionar
E os cara deixaram bem claro que é só dar um salve
Que manda os bruxo pegar
Foda é saber que só quando eu me for
É que que vão entender minhas linhas
Sei que que não sou desse tempo
Rio dos pequenos e ladainhas
Orixá avisou que mão da justiça
Não pode ser suja com verme
Entendi o recado e me refiz
O insubordinado
[Verso 2: Diego 157]
E agora a casa...