[Letra de "dom quixote" com Djonga]
[Intro]
Essas rimas que não vendem mais
Essas rimas que não vendem mais
Essas rimas que não vendem mais
Essas rimas que não vendem mais
Essas rimas que não vendem mais
Essas rimas já não vendem mais
[Refrão]
Essas rimas que não vendem mais
Me deram um carro
Essas rimas que não vendem mais
Me deram roupas
Essas rimas que não vendem mais
Me alimentaram
Essas rimas que não vendem, ah
[Verso 1]
Eu sou o porquinho da casa de pedra, haja o que houver, o lobo não me pega
Eu te vi fazendo a casa de palha, cheia de falha, se venta, tu perde, ó
Transparente igual fio de náilon, vê meu passado, eu vivo o que prego, ó
Se é pra ser Corleone, sou Michael, vários mais homem, nós mais esperto, yeah
As paredes são de cimento, antirruído, anticancelamento
Eu já quis me mostrar pros de fora, mas descobri que a saída é pra dentro
O presente é sempre minha hora, traz meu Delorean, amigo do tempo
Eu garanti meu futuro no agora, amanhã tu chora, eu curto o momento, ó
Tipo amanhã, eu tô num barraco de boy
Tipo sem carro empinando minha bike
Tipo no pelo empurrando na bih'
Bora brincar de sheik em Dubai
Nós é mó paz, sem limite é o cartão
Tiro do bolso, eles grita: "Carai"
Antes passava fazendo carão
Hoje pergunta: "Como é que nós faz?"
[Refrão]
É que essas rimas que não vendem mais
Me deram um carro
Essas rimas que não vendem mais
Me deram roupas
Essas rimas que não vendem mais
Me alimentaram
Essas rimas que não vendem, ah
[Verso 2]
E eu quero é uma marca numa grande marca igual Drake e Pharrell
Se engana quem diz que se agora tá bom não importa o final
Perdeu o gol do jogo e se orgulha de meter caneta e chapéu
Ouve as ideia: é tipo ir pra Meca, é fundamental
Tu chegou no topo, eu sei que se sente bem perto do céu
Se manter voando é pressão igual bater pro gol no Grenal
Vê nossos irmão, olha o que fizeram com Nego do Borel
De longe é bonito, manin', é que nem aurora boreal, plaw
É que insistência traz consistência, tenha exigência consigo memo
Tipo, tô vendo o obstáculo e eu não duvido, eu consigo memo
Outra postura pra quem suga, pros que é de sempre, eu sigo o memo
Rap é o vírus, eu transmissor, se dormir no ponto, eu pico memo
Não tropeço, ando passo a passo, sem pôr o carro à frente dos boi
Até por isso, por onde passo há mais de seis ano eles gritam: "Oi"
E as ideia não é pra quem usa, é pra quem é usado e não evolui
Já que eu sempre fui bem ousado, é só ver meus carro, Djonga usufrui
Se qualquer calcinha faz o mano assinar um cheque caução
E a grana do mês é toda devolvida pra Louis Vuitton
Inveja é impossível porque eu tenho o dobro, é preocupação
Já que meu discurso é pretos no topo e não pretos no chão
[Refrão]
É que essas rimas que não vendem mais
Me deram um carro, é
Essas rimas que não vendem mais
Me deram roupas
Essas rimas que não vendem mais
Me alimentaram
Essas rimas que não vendem, ah
[Verso 3]
Me marcam no post se veem racismo na net (Fogo nos racistas)
Mas não fazem nada se alguém é racista na frente (Fogo nos racistas)
Tipo querer o fruto sem nem ter plantado a semente
Não se muda o mundo sem dispô pra perder um dente
Ou perder aquele date que tu programou uma semana atrás
Essas coisa, meu, não pode ter atraso
A vida é maratona bem mais profundo
E tu quer percorrer só cem metros raso
Irmão, nem quem compete em cem metros raso
Percorre apenas cem metros raso
Não entendeu? É só ligar pro PA
Da largada à medalha são quantos passos?
Sem festa pra convidar blogueiro
Nossas party só tem puta e bandido
Sapatão, viado e maconheiro
Gente que conheço antes do apelido
Tem momentos que guardo na memória
E não cabem na memória do celular
Tipo a bunda que eu vejo todo dia
Só imagina o tamanho e po' chorar
Mano, entende, ela não te tirou
É que você não sabe colocar
Mano, entende, ninguém aqui te tirou
É você que não soube se colocar
Quando eu fiz NU, achava que era fraco
Porque não consegui me adaptar
Só que eu vim pra ser pedra no sapato
A fama fica pra tu, vai precisar