O sangue faz parente, lealdade torna família
Fica tanto em casa que virou mobília
Não agrado a todos pela lógica da razão
E por minha vontade, não faço questão
Família é quem te respeita e não usurpa os teus bens
Pois seu sangue até pernilongo tem
Desejam que tu se lasque, te cobiçam o tempo
Não gaste seu latim porque só querem teu dinheiro
Falsidade, olho gordo, inveja, ganância
Fingem que te amam, requisitam herança
Bando de mercenários, sorriso falso de hiena
Povo carregado, se chegar perto é quarentena
Ávida soberba, estúpida mesquinhez
Nítida ignorância, corrosiva cupidez
Com nobreza ignora, pra fofoca não dá brecha
Quando essa gente chega o tempo fecha
Pessoas ingratas são decepção
E batendo palmas o cérebro ri do coração
Interesse no alheio, avareza, magnata
Se vê dindim é igual estátua
(Entra em transe, estagna)