Extensa vida curta e tensa que eu habito
Entre evas, luz e trevas. Ventre. Terra que visito
Logo e entro onde o bonde esconde o acento e não para nos ponto
Me adentro ao centro me concentro e me encontro tonto um tanto
No entanto consciência desperta e atenta. Tenta...
Mas preso nesse corpo o lado esquerdo me atenta
Só as pernas já não aguenta tanto peso nos ombros
De pé em meio aos escombros só a fé é que sustenta
Essa carcaça que só erra e berra. Terra de
Concreto e aço caça somos pois o amor é escasso
Nessa esfera... Atmosfera a mercê das feras que vem atraente
Presente na mão e distrai, arma armadilha e nos prende no laço
Sutil nas artimanhas é assim desde o começo
As pedras grandes agente enxerga e desvia mas são as pequenas que
Causam o tropeço. E o preço pago pelo pecado é a morte
Estenda a mão pra salvação pois Deus é o único suporte e norte
Viemos todos do mesmo Ramo
Mas em um barco sem remo
Não chegaremos ao rumo
Entender que só é preciso
Andarmos de mãos dadas
Pra voltarmos pro paraíso
Viemos todos do mesmo Ramo
Mas em um barco sem remo
Não chegaremos ao rumo
Ame Deus sobre todas as coisas
E ao próximo como a ti mesmo
Todo hoje teve um ontem; o amanhã que é uma incógnita
Então escolha: Viver ou permanecer nessa bolha
Não fique em cima do muro; ou bem ou mal
Seja luz! Pois diante dela nada fica no escuro
Não deixe de acender a chama, transcender é
Transição pra ascender e voltar pra quem nos chama
Eu quero a passagem pra minha morada pois
Essa minha passagem terrena já tá demorada demais
Frieza no olhar de quem não se olha e só corre
Desapegado hoje ninguém mais socorre
É oque ocorre quando o sangue escorre
Morre os solidários e aumentam os solitários
Os próximos estão cada vez mas distante
O certo é perto já que todos somos semelhantes
Mas com a vista embaçada fica muito complexo
Então limpemos a janela e enxerguemos o reflexo e que
Viemos todos do mesmo Ramo
Mas em um barco sem remo
Não chegaremos ao rumo
Entender que só é preciso
Andarmos de mãos dadas
Pra voltarmos pro paraíso
Viemos todos do mesmo Ramo
Mas em um barco sem remo
Não chegaremos ao rumo
Ame Deus sobre todas as coisas
E ao próximo como a ti mesmo
Família Matrero | Primavera de 2015