Forte, Forte, Forte, Forte
Cada dia mais forte
Forte, Forte, Forte, Forte
Castigado mas forte
Forte, Forte, Forte, Forte, Forte
A tentar ser mais forte
Forte, Forte, Forte, Forte
Cada dia mais forte
Quem vem lá?
Quem vem lá?
Cavalaria!
Quem diria qu'inda iria chegar
O dia de revistar
A guarda de honra do Castelo
Já cumpri, já cumpri
Metade da pena
Agora acena
Quando a arena se abre
Mas olha vou-me ausentar
Méne, as lantejoulas cegam
Enfiado no casebre
A dar o litro p'a saciar a Lebre
Não duvides que duvido, é
Culpa quando falho
Culpa se consigo
Pedra a pedra
Pela colina
Grão a grão, é
Cumá galinha
Faço p'la façanha
Hei-de ver o que é que há
Do outro lado da montanha
Forte, Forte, Forte, Forte
Cada dia mais forte
Forte, Forte, Forte, Forte
Castigado mas forte
Forte, Forte, Forte, Forte, Forte
A tentar ser mais forte
Forte, Forte, Forte, Forte
Cada dia mais forte
Qué, qué, qué, qué que há-de um homem
Qué que há-de um homem fazer ao ver
O chão
Desaparecer
Ia a correr
Todo lançado
Trim, trim, trim, “Quem fala?"
É tudo a ligar
Mas nem o meu nome sabem
Dantes era mais claro
Eu aqui e eles do out' lado
Agora, querem trocar, querem trocar, eu cá não troco
Querem, querem trocar, querem trocar, eu cá não troco
Querem trocar, querem trocar
Agora querem trocar
Mas eu cá não troco
Não troco desespero por agravo
Nem perigo por um bom lugar marcado
Não troco o foco pela distracção
Um segundo n'oficina pelo Baile no Salão
Isso é que não!
Forte, forte, forte, forte, forte, forte
É forte, forte, forte, forte, forte, forte, forte
Torno azar em sorte
O que não me mata só me faz forte
Forte, Forte, Forte, Forte
Cada dia mais forte
Forte, Forte, Forte, Forte
Castigado mas forte
Forte, Forte, Forte, Forte, Forte
A tentar ser mais forte
Forte, Forte, Forte, Forte
Cada dia mais forte