Vertical até demais, pra confiar no freio
Problema pra quem desce ou pra quem fica no meio?
Não sei o que é mais feio, sua cara ou o desempenho
Tranquilo, o fracasso tem lombriga e se alimenta de receio
Sou burro pra rodeio, nem preto nem branco
Sou o próprio traço que da vida pros desenho
Trafico informação pra quem não ta acostumado
E se der brisa meu chegado eu mando a conta por correio
As guia ta no email. assim me imortalizo
Se eu vou ideia fica junto com o prejuizo
Vim com meu rap basico. Melhor, meu rap classico
Tanta mente de plastico e eu aqui cuspindo acido
Feliz e antipático, Que vai de encontro com os nervos
Sou hemorragia interna de terno e braguilha aberta
Vim pra ser escuridão quem faz luz que me agradeça
Passeio na sua cabeça sem mapa e sem lanterna
Aumenta um pouco o rap, não quero ouvir o choro
Afia um pouco a faca, pra num estraga o couro
Não subi pisando em zé nem dando atenção pra louco
Quem me viu não botou fé não precisei da fé dos outros
Refrão:
Não mudar meus traços, fazer caber
Cabeças não acompanham o passo, fazer o que
Fora do compasso, tentei dizer
Deixa que eles façam por fazer
Dalsin: