[Verso: Faíska]
Materializado meio disperso é necessario voltar ao inicio
Ações mal combinadas te levam pra um precipicio , vicio
Momento de embriaguez lucidez torna raro
Uma valvula de escape fumaça e motor do carro
Faro aguçado desloca os pipoca de ato primitivo
Auto se questiona conflito entre si , isso é corrosivo
Palpite duvidoso palpita e ta aglomerado
Convocado pra gandula e até assim desclassificado
Insustentável a tese dica pede fica , sede
O reverse da sua atitude não faz com que nois converse
O plano astral te faz tu absorver o que ce pensar
Ingeri o produto ilicito explicito, compensa
Afoga a solidao pinga e limao sem cafuné
Posso ser exagerado mas nunca jogado aos pé
Posse possesso o verso extrema esquerda revida
Esbanja os franja mandado, mais num me perco em bebida
To atras das pepita, as de galo as de peixe excita
Uma boa cota de hacka e pica pras periquita
É o ritmo do dizimo passa as nota e desfruta
O mais safado é pego no ato de calça curta
Tela de led ou ipad não mantém meu sorriso
To quase chegando perto do inicio do plano que eu viso
A situação ta errada perante esse povo omisso
E seu apego excessivo, ta te propondo o que?
Me liberto e não veto a escolha, cada um por si que isso fala
Memorias do subsolo interprete e jogue na escala
[Verso: Joe Sujera]
Faiska e Joe Sujera tó seu gardenal sem tarja
Confisca suas piteira que o que é real te engasga
Num assusta com as olheira é só o sorriso da minha alma
O mundo respirando e eu torcendo pra ter asma
Engole o choro em choque, lok fiz da minha glote minha Glock
Nós somos câncer, tuberculose, tosse com sangue da sociedade
Onde maquiagem é sangue na calçada
Fui atrás de algo melhor e só perdi as esperança
Na terra onde menor não é sinônimo de criança
Infância é só um período que antecede as fita errada
O adolescente ja é soldado, nem sonha em ser adulto
Nunca viu nada mudar mas sua mãe tá la culto
Tem até raiva do padre, não acredita mais em milagre
Pelo menos em nenhum maior que o seu
Foi pro crime, ouve a fofoca das comadre não conhece porta que abre
Arromba pra viver desde que seu pai morreu
Dependeu de promessas de emprego
Mas arranjou uma peça mais cedo
A vida pediu pressa cobrou sua cabeça
Ele entregou de bandeja junto com seu medo
Comida pra comprar e o mundo não deu chance
Olho no lance, o caixa ta no alcance
O instinto e a fome não ensinaram o que fazer
Mais um que morreu tentando sobreviver